quarta-feira, 29 de julho de 2009

Becoming

I beat my machine
It's a part of me
It's inside of me

I'm stuck in this dream...
It's changing me | and I am becoming

The me that you know | he had some second thoughts
He's covered with scabs and he is broken and sore
The me that you know doesn't come around much
That part of me | Isn't here anymore

All pain disappears
It's the nature of | my circuitry
Drowns out all I hear | no escape from this | my new consciousness
The me that you know used to have feelings
But the blood has stopped pumping and he's left to decay
The me that you know is now made up of wires
And even when I'm right with you | I'm so far away

I can try to get away but | I've strapped myself in
I can try to scratch away | the sound in my ears
I can see it killing away | all of my bad parts
I didn't want to listen | but it's all so clear

Hiding backwards inside of me I feel so unafraid
*****, hold a little tighter
I might, I might | Just slip away

sexta-feira, 24 de julho de 2009

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Túnel de luz

Pensei que de hoje não escaparia e iria me extrapolar em lágrimas na saída de casa. Entrando no carro esse desejo passou, mas não houve vontade de escutar nenhuma música na pequena jornada que faço diariamente. Vim no silêncio inquieto dos meus pensamentos.

Delírios de real com ilusório. De sonho com o físico. Da morte das emoções internas. De sonhar e transformar o sonho em realidade. De continuar com o sonho, agora inatingível. De nunca mais o real suprir aquela ilusão... sempre internalizada.

O pensamento passou e o carro parou. Me saí trôpego, estranho. Era escuro e existia uma enorme grade na minha frente. De maneira inédita os meus passos cessaram e ali eu senti que alguma coisa estava acontecendo. Fiquei eu, estático, como um maluco, como uma cena de um filme... congelado na frente da grade. A rampa na minha frente. Levava a cidade e ao sol. Estava eu nesse calabouço encarcerado.

Chegou a hora da minha decisão. O controle estava na minha mão.

Suspirei, internalizei e logo as portas (da esperança) se abriam... O barulho cessou. Era eu a rampa. Olhei para os meus pés. Foi difícil. Dei o primeiro, veio o segundo. A rampa começava a ser vencida.

No meio do caminho senti o esplendor de toda a luz e o calor no meu rosto enquanto meus olhos se fechavam e minha sensação se tornou indescritível.

Seja bem-vindo de volta a vida. Precisa de bastante coragem, mas tu vai adorar!

O software das nossas vidas

Circulo nas voltas de pessoas dedicadas, apaixonadas e escravas da literatura. Intimamente nunca reuni a mesma paixão. Gosto, respeito, compreendo bastante, caminhos se abriram na minha frente mas preferi por não seguir; atendo, e de vez em quando, também tenho meus momentos.

O literário... é explícito. Por mais que apareçam sofisticados recursos de linguagem, requintados zig-zags e sublimes esconderijos: as letras, se escancaram nos seus significados.

O que é a música? Alguém atreve-se a explicar?

Gigantescos e pesados livros de medicina passaram horas me entretendo entre física e biologia. São ondas que percorrem o meio e são sensibilizadas dentro de nossos corpos através de uma complexa interpretação cerebral. São apenas freqüências. Apenas.

Cada uma delas promove diferentes reações dentro de nossas máquinas biológicas.

Assim é a música. Ninguém pode interpretá-la. A gente simplesmente sente.

O que é a música? Literários: escutem: Música é Mágica.

Música é software. Da mesma forma que colocamos software em CDs nos nossos computadores. Colocamos os mesmos CDs em nossos aparelhos de som.

É um emaranhado de ondas que não fazem nenhum sentido. São os mesmos zeros e uns que cascateiam caoticamente dentro dos processadores sintéticos.

É software que nos Conforta, que nos Consola, que nos Acalma, que nos Alegra e que nos Anima. Faz sorrir, faz chorar e faz lembrar. São freqüências que sincronizam com cada uma de nossas emoções.

Que bom que somos abençoados por tantos softwares. Saibamos usar com sabedoria. Aproveitemos os seus milagres. Façamos Fluir, Façamos Felizes.

haha

Começo esse post inevitavelmente com um: haha

A depressão me diverte. Eu dou risada. Eu faço coisas deprimidas e passo sorrindo por vários momentos. É engraçado, só pode ser. É tanta bobagem que a gente constrói que se estar triste por motivos tolos é quase um entretenimento.

sábado, 18 de julho de 2009

Shutdown

Quando eu era bem criança e não conseguia dormir, eu lembro de pedir para a minha vovozinha ler uma história para mim – caso ela estivesse com a gente. Sei que muitas vezes isso era por puro prazer e não por falta de sono numa criança, mas enfim, era assim que acontecia. Vinha a minha pequeníssima avó, cheia de açúcar e com o seu forte e eterno sotaque romeno contar com livro nas mãos as mais sabidas fábulas infantis que temos.

Agora, uma criança crescida, quando tenho dificuldades para dormir, racionalmente posso utilizar de recursos químicos adequados. Como sou abençoado por uma invejável saúde na cama, nunca precisei de medicação mais forte nesse sentido. Um ou outro ansiolítico leve apenas para tirar aquele edge das possíveis angústias do pensamento.

Mas existem alguns pensamentos que... aprisionam-se! E levam consigo corrente sanguínea afora reações por demais mal-vindas nesse preciso momento: o de dar um fade-off da vida e recuperar corpo e mente para mais uma jornada.

Finalizo todo esse discurso dizendo aqui o que realmente descobri eficaz para essa hora, independente do grau de gravidade do pensamento: Eu utilizo uma invenção de um cara chamado Steve Jobs. É um pequeno aparelho que eu plugo diretamente no meu cérebro através da sua entrada auricular – isso é o hardware. E de software, eu uso programas desenvolvidos lá atrás nas décadas de 50 e 60 por um outro norte-americano, um negro nascido em 1926 chamado John William Coltrane. É simplesmente fantástico, diria até que quase milagroso. Recomendo.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

E Deus se apresentou...

Para mim e disse:
- Cara, cansei desse negócio, tu não quer ser Deus de agora em diante? Te passo o cargo agora.
Eu respondi:
- Mas é claro! Dá pra mim esse troço!
Curioso, o agora des-potente me perguntou:
- Farás o que primeiro?
Sem titubear eu respondi:

- Agora eu vou fazer tudo acontecer do jeito que eu quiser. Não vai ser ótimo!?

Minha resposta:
- Aproveite. Tens a chance.

On a clear day, I'll fly home to you

The journey's long and it feels so bad
I'm thinking back to the last day we had.
Old moon fades into the new
Soon I know I'll be back with you
I'm nearly with you, I'm nearly with you

When I'm weak I draw strength from you
And when you're lost I know how to change your mood
And when I'm down you breathe life over me
Even though we're miles apart we are each other's destiny

On a clear day, I'll fly home to you
I'm bending time getting back to you
Old moon fades into the new
Soon I know I'll be back with you
I'm nearly with you, I'm nearly with you